Skip to main content

Cromatografia Líquida – A influência da fase móvel na separação cromatográfica

No episódio dessa semana, nós vamos dar continuidade no assunto da influência da fase móvel no seu cromatograma, só que desta vez, na cromatografia líquida. E para falar desse assunto, não poderia ser outra pessoa, além do Thiago! Especialista em cromatografia líquida e espectrometria de massa!

Esse episódio está cheio de novidades e uma delas é sobre o nosso site, que foi feito com muito carinho para continuar compartilhando conhecimento em uma escala muito maior! 

Vem com a gente!

A INFLUÊNCIA DA FASE MÓVEL NO HPLC

Lembra quando a gente disse que na cromatografia gasosa, a fase móvel não tinha interação e só empurrava? Pois é, na cromatografia líquida é um pouco diferente.

Na cromatografia líquida, a fase móvel tem também o objetivo de empurrar, mas ela também passa pela bomba para manter um fluxo constante e, depois disso, ela vai para o injetor. No injetor, ela vai carregar a amostra e introduzi-la no sistema cromatográfico e assim, a fase móvel entra em contato com a sua amostra.

Porém, diferente da cromatografia gasosa, no momento em que a sua molécula entra em contato com a fase móvel, ela pode sofrer uma influência e sofrer algum tipo de modificação e é nesses pontos que podem influenciar no fator de retenção da molécula em relação a fase estacionária.

Você já sabe o que acontece quando influencia na retenção né? Influência na seletividade e na resolução entre os picos da sua análise.

QUEM MANDA NA SUA CROMATOGRAFIA É A SUA AMOSTRA!

Você não leu errado! Quem manda na sua análise cromatográfica é a sua amostra. Isso acontece porque somente depois que você escolher a sua amostra, é que você vai definir a fase estacionária e a fase móvel. Depois de definir esses tópicos, você terá dois tipos básicos de cromatografia, que é a de fase normal ou a de fase reversa.

A cromatografia de fase normal se caracteriza por ter uma fase estacionária com característica polar e uma fase móvel com característica apolar. A fase móvel com característica apolar é aquela que não tem uma polaridade definida, sendo que a sua fase estacionária será um resíduo, sílica ou carbonato de cálcio empacotado em uma coluna, que caracteriza uma fase estacionária polar.

A fase reversa é exatamente o inverso das polaridades, sendo a fase estacionária com característica apolar e a fase móvel com característica polar. Os solventes mais usuais são a água, acetonitrila, metanol, tetrahidrofurano e, às vezes, o isopropanol.

POR QUE A FASE REVERSA É TÃO UTILIZADA NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA?

Você já parou pra pensar no porquê a água é o solvente mais utilizado na cromatografia reversa? Se não sabe, fica tranquilo, a gente te fala!

A maioria das moléculas que são desenvolvidas para os medicamentos precisam ser absorvidas pelo nosso organismo, certo? Quando o assunto é a criação de moléculas, pensando fisiologicamente, o nosso sistema digestivo precisa de algumas moléculas que tenham características levemente ácidas ou básicas, para que seja possível a absorção do mesmo na nossa corrente sanguínea.

Então, se você tem algumas moléculas com essas características e você leva esse desenvolvimento de fármaco para aplicação de controle de qualidade na indústria farmacêutica, a cromatografia reversa se torna a parte mais fácil para modular a molécula e conseguir fazer uma separação na cromatografia bem feita e conseguir separar diferentes pontos das moléculas presentes na sua amostra.

O QUE INFLUENCIA NOS FATORES DE RETENÇÃO DO COMPOSTO?

  • TEMPERATURA
  • PH
  • COMPOSIÇÃO
  • O TIPO DE COLUNA
  • ADITIVOS

© 2025 Chroma Class. All rights reserved.